A doce menina
Ela ainda pode ouvir os passos.
Ela tenta tapar seu ouvido, mas de nada adianta.
Ela ainda consegue ouvir.
Ela tenta. Tenta muito.
Mas os passos "Dele" subindo as escadas ainda pode ser ouvido.
O trancar da porta... Seu sorriso perverço a olhar ela ali na cama. Indefesa. Assustada. Totalmente vúneralveu.
Ela sabe que são apenas lembranças, que ele não está ali realmente, mas ela o ver.
E quando chega a noite ela pode ouvi-lo... Ouvir do que "Ele" a chama, ouvir seus gemidos, ouvir sua respiração a seu corpo. Ela escuta. Mesmo ele não estando ali.
Ninguém sabe o segredo da pobre menina.
Ninguém a perdoaria.
Ninguém a ajudaria.
Ninguém entende como e chegar a noite e ainda poder senti o peso "Dele" sobre seu pobre corpo indefeso.
Ninguém entende como é se olhar no espelho e ter nojo do que ver, no caso, a si mesma.
Ninguém entende como e se ver e não se reconhecer mais.
Ninguém entende como é ser usada e abusada como um brinquedo qualquer.
Ninguém sabe.
Ninguém entende.
Apenas a pobre menina.
E então, quando a noite chega, ela abraça seu pequeno gato de pelúcia e suplica a Deus para dormi rapidamente, mas nada e tão fácil.
Lá ela fica, com suas dolorosas lembranças.
Com seu choro silêncio.
Com seu medo feroz.
Lá está ela.
E sabe de uma coisa? Ninguém nunca encontrara pessoas mais forte, pois mesmo com tudo isso, ela sorri no dia seguinte.
Despeja "Bom dia" a todos.
Ri de tudo que lhe diz.
E sempre.
Permanece com seu sorriso no rosto a todos que lhe olham, afinal, ela é uma guerreira.
